“…amor pede identidade com diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo.
O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que se torna seu e não é. Amar é entregar-se.
Quanto maior a entrega, maior o amor.
Mas a entrega total entrega também a consciência do outro.
O amor maior é por isso a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia - os amores todos que são os absurdiandos do amor.(...)
O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse. Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha?
Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio?
Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente?
O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada..."
Fernando Pessoa
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