Amor de olhos nos olhos e silêncios,
de grandes palavras irremediáveis:sempre...nunca...,
de beijos nos olhos húmidos e nas frontes enrugadas,
de mãos nas mãos e nada mais...
Amor de longas confidências ao luar e às estrelas,
de ciúmes que fazem insónias e sonetos pessimistas,
de aventurosos planos que se sabe impossíveis,
de perigos pneumónicos nas noites chuvosas, sob uma
janela...
Amor de olhar as águas rápidas e nocturnas do rio
fundo,
com pensamentos românticos de suicídio fatal,
sentindo já no corpo o frio arrepiante da morte...
Amor de ir à igreja, depois, em manhã clara de
Primavera,
e de acabar num hábito suportável e tranquilo...
Alberto de Serpa
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